A meditação surge como uma resposta pra muitas aflições cotidianas. Se você se sente ansiosa, te recomendam meditação. Se tem se sentido deprimida: meditação. Para ganho de foco e clareza de ideias: meditação. Até pra ajudar a perder peso, recomendam a meditação.
Sendo algo tão declaradamente necessário, você busca avidamente por formas de meditar e se frustra quando lê que a meditação basicamente envolve uma coisa: silenciar a mente. Parece tarefa impossível silenciar a mente né? Até mesmo porque ao pensar em silenciar os seus pensamentos, automaticamente você está pensando em alguma coisa.
É importante que você saiba que o caminho para meditar é simples. Bem mais simples do que você imagina, apesar de não ser fácil. Da mesma forma que temos nosso eixo do estresse, de luta ou fuga, temos nosso eixo da atenção plena, da meditação. Meditar é algo INATO a todos, ou seja, o caminho neurológico para meditar já está bem estabelecido fisiologicamente e você só precisa praticar.
Para conseguir acessar esse caminho, se pode utilizar de várias técnicas meditativas: vipassana, técnica budista da compaixão, técnica de visualização, técnica do mindfulness, técnica da respiração, técnica da bondade amorosa, técnica da observação dos pensamentos, entre outras.
Como saber qual a melhor técnica pra você?
Experimentando. Meditar depende de você, é algo que precisa ser auto induzido. Se você deseja meditar sozinho, basta ler mais sobre essas técnicas e procurar colocá-las em prática. É a partir da experimentação que você descobrirá o que funciona mais pra você.
O que vou sentir quando conseguir meditar?
Aqui entra a compreensão do que são os métodos meditativos. Cada uma das técnicas listadas acima, estão inseridas dentro de um método. O método engloba muito mais do que a técnica utilizada. Quando pensamos num método meditativo temos uma comunidade, uma cultura, o embasamento pela filosofia, a troca de experiências, os preceitos daquele método específico e todos esses fatores interferindo tanto na sua experiência meditativa, quanto no estado final alcançado.
Nunca um método e suas experiências serão iguais: Você pode usar a técnica de visualização, mas conforme o método, a experiência e o estado resultante será diferente.
Exemplo: O Budismo Theravada é um método e mindfulness é uma de suas técnicas.
Budismo Mahayana é outro método e uma das técnicas mais conhecidas dentro desse método, é a da compaixão. Hatha Yoga é um método e a técnica da contagem da respiração é uma das mais famosas. Ashtanga é outro método e a série fixa de posturas com todos os detalhes inseridos nela, é a técnica meditativa utilizada.
Independente do método e da técnica escolhida, você precisa começar. É na prática regular que sua habilidade meditativa se consolidará.
Está pronto para começar? Saiba que existem 6 aspectos primordiais que guiarão a sua prática: autoindução, técnica bem definida, âncora bem definida, estado corporal e mental relaxado e compreensão dos loopings.
Leia mais sobre eles aqui e avance em sua compreensão sobre meditação.
Precisa de ajuda nessa jornada? Conte comigo. Agende uma aula experimental de yoga, com exercícios respiratórios e meditação.

Amanda Maximino
Bióloga pela UFMG, formada como professora de Vinyasa Hatha Yoga (Yoga Alliance E-RYT 200), especialista em Filosofia e Neurobiologia da Meditação e em Yoga na Gestação. Estudiosa-praticante, com aulas focadas no alívio de stress e ansiedade.
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